sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DEU NO PICTURAPIXEL Fwd: Recomendado por alessandro souza: A imagem do Rio na fotografia que virou grafite.

Olá Candango Fotoclube,

Seu amigo(a), alessandro souza, recomenda a leitura de 'A imagem do Rio na fotografia que virou grafite.' a você.

Veja o que ele/ela tem a dizer:
Deu no Pictura Pixel

A imagem do Rio na fotografia que virou grafite.
Publicado por Claudio Versiani em February 28, 2008 (9:07 am) em fotografia, fotógrafos brasileiros, história

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© Paula Cinquetti/retrato & reportagem

O Pixinguinha de Walter Firmo virou grafite no bairro da Lapa no Rio de Janeiro. O autor do desenho é Marcelo Ment.

A nota veio do blog do Alessandro Souza que viu no O Globo. Pictura agradece à Paula Cinquetti que mandou a foto e ao Firmo.

Mais Firmo no blog aqui.

Publicado originalmente: - http://www.picturapixel.com/blog
URL to article: http://www.picturapixel.com/blog/?p=2468



--
Alessandro Souza
(55) 61 8118-7020
http://alessandrosouza.blogspot.com/
http://picasaweb.google.com/alesssouza
www.olhares.com/alesssouza
http://www.flickr.com/photos/alessandrosouza

Foto do Dia NGEO 28 02 2008


Ruins of Nemrud Dagh, Turkey, 2000

Photograph by Reza

The sun sets on the first-century ruins of Nemrud Dagh, Turkey, millennia after it set on the ancient kingdom itself. Built by King Antiochus I in southeastern Turkey, the kingdom is one of the best preserved but least known ruins of the Late Hellenistic period. Its monuments are a story in stone depicting the king, his family and ancestors, and their interaction with the gods.

(Photo shot on assignment for, but not published in, "Wrath of the Gods: Centuries of Upheaval Along the Anatolian Fault," July 2000, National Geographic magazine)

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Esta, eu gostei.

Alessandro Souza

"Sempre estou disposto ao imprevisto" por Cristiano Mascaro

Cristiano Mascaro exibe 50 fotografias em "panorâmica" de sua produção desde os anos 80 no Instituto Tomie Ohtake

Além de exposição, livro lançado hoje revê a sua trajetória, destacando influências de nomes como Cartier-Bresson e Kertész

MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL

"Um fotógrafo razoável." É como Cristiano Mascaro, 63, se define ao mostrar as 50 imagens que compõem "Todos os Olhares", exposição "panorâmica" ("Retrospectiva não é comigo, eu sou um jovem promissor", brinca) da sua produção, com registros de 1980 a 2008 e curadoria de Agnaldo Farias.
"[As imagens] Vão se encontrando, não é? É, por mais que eu não perceba, não queira, foi esse olho aqui que olhou e elas acabam sempre tendo um vínculo", avalia ele.
"Eu posso ser um fotógrafo razoável, mas eu sempre soube, sem nenhuma má intenção, me aproximar de pessoas admiráveis. O Antonio Candido já fez uma apresentação do meu trabalho, o Ferreira Gullar chamou essas surpresas da fotografia de "espantos", do mesmo modo como o Nelson Rodrigues falava do "sobrenatural"."
Além da mostra, o fotógrafo também é foco de um livro, "Cristiano Mascaro - Desfeito e Refeito" (ed. Bei, organização de Laura Aguiar, R$ 82,50, 128 págs.), que é lançado hoje no instituto. A publicação revisita sua trajetória, com comentários, imagens de sua autoria e de nomes que o influenciaram, como Henri Cartier-Bresson (1908-2004), André Kertész (1894-1985), Ansel Adams (1902-1984) e Sergio Larraín.
"A gente tem de estar disposto para o imprevisto. Eu, pelo menos, não faço um trabalho que você constrói para fotografar. Acho que o sabor da coisa está em, realmente, você sair por aí disposto ao sobrenatural", afirma ele. "O Ansel Adams levou a uma condição extrema a técnica, que virou um elemento de linguagem, ele era muito rigoroso. Mas sua foto mais famosa, "Moonrise, Hernandez, New Mexico" [de 1941], ele fez numa correria, de improviso."
Por isso, São Paulo, cidade de transformações aceleradas e constantes, ainda é um dos principais focos de Mascaro.
"São Paulo exerce um fascínio muito grande sobre mim. Ela está sempre se autodestruindo, não no sentido negativo, se renovando. Há uma diversidade, uma mobilidade, cenários variados. Você fica parado numa esquina, e as coisas acontecem à sua revelia."
E, mesmo sendo retratada por diversas vezes, a cidade não deixa de surpreendê-lo. "Estava fazendo um trabalho por ocasião dos 450 anos de São Paulo para o Instituto Moreira Salles no centro da cidade. Fiquei me hospedando em uns hoteizinhos, e tinha um na Cásper Líbero [o Marian Palace, de 1942] que sempre me interessou. Me hospedei lá e, de madrugada, fui subindo para a caixa d'água. Ao subir a última escadinha, descortinou-se aquela paisagem, foi um fascínio muito grande, um "terra à vista"."
O processo de trabalhar em película também é fundamental para Mascaro. "A satisfação de buscar um lote de provas de contato no laboratório e ver o resultado é muito importante. Vou vendo aos pouquinhos. É igual a uma noite de amor, você não quer que acabe logo."


CRISTIANO MASCARO - TODOS OS OLHARES
Quando: abertura hoje (convidados), às 20h; de ter. a dom., das 11h às 20h; até 4/5
Onde: Instituto Tomie Ohtake (av. Brigadeiro Faria Lima, 201, tel. 0/xx/11/ 2245-1900)
Quanto: entrada franca
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ISTO É MASCARO

Nasceu em Catanduva, interior de São Paulo, em 1944, e tem hoje 63 anos
Estudou na FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) entre 1964 e 1968
Em 1968, começa a trabalhar como repórter-fotográfico na revista "Veja"
Em 1974, vira professor e dirige o Laboratório de Recursos Audiovisuais da FAU-USP; faz sua primeira mostra individual, "Paisagem Urbana"

Principais prêmios e bolsas
Bolsa Vitae de Artes (1990)
Prêmio Especial Porto Seguro (2007)

Principais livros
"Luzes da Cidade" (1996)
"O Patrimônio Construído" (2002)
"Cristiano Mascaro - Coleção Senac" (2006)
"Cidades Reveladas" (2006)

Tem fotografias nos acervos da Biblioteca Nacional e do Centro Georges Pompidou, em Paris (França); do Museu Internacional de Fotografia/Casa George Eastman, em Rochester (EUA); do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo); do Masp (Museu de Arte de São Paulo); da Pinacoteca do Estado; e do Instituto Moreira Salles, entre outras instituições
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Fonte: Jornal Folha de São Paulo, edição 28 de fevereiro de 2008.
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Blog do Alê, divulgando a notícia em primeira mão, a você colega fotógrafo.
Não deixem de conferir aqui o blog do Candango Fotoclube
Alessandro Souza

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Fotógrafo sem pernas registra olhares curiosos


Kevin Connolly viajou 15 países tirando fotos que mostram reação das pessoas.


A deficiência não foi obstáculo para Connolly, que além de ganhar segundo lugar na categoria mono-esqui nos X-Games, ele viaja por vários lugares em cima de seu skate.

Na foto, um garoto encara o fotógrafo na Romênia. Connolly afirma que, ao fotografar, é como se ele estivesse respondendo ao olhar curioso das pessoas sobre o fato de ele não ter pernas.

Connolly conta que a reação das crianças é curiosa. Uma menina já o perguntou se a falta de pernas era um truque, outra se ele havia sido comido por um tubarão. Na foto, uma criança na Croácia.
Fonte: BBCBrasil

Fotógrafo registra beleza natural de tribos da África; veja



O fotógrafo Hans Silvester registrou imagens de membros de duas tribos africanas que têm um gosto em comum: a pintura corporal e o uso de adereços extravagantes encontrados na natureza.

Silvester viajou várias vezes pela região do vale do Omo em outros trabalhos e ficou fascinado pelo modo como os representantes das tribos Mursi e Surma se decoravam.

Para os Surmaris e Mursis, uma folha, um fruto, raízes e plantas são facilmente transformados em adereços naturais e, depois, enaltecidos pela pintura corporal.

Os pigmentos usados nas pinturas também são encontrados na natureza, como pedras em pó, barro, frutos vermelhos e plantas.

As imagens das tribos Surma e Mursi, do vale do Omo, no leste da África, foram reunidas no livro Natural Fashion - Tribal Decoration from Africa (Moda Natural - Decoração Tribal da África, em tradução livre), lançado neste mês pela editora Thames & Hudson.

De acordo com a editora, o livro reúne imagens de "um modo de vida cada vez mais frágil e ameaçado pelos conflitos, pelo aquecimento global e pelo turismo".

Fonte: BBCBrasil

Foto do Dia NGEO 27 02 2008


Berber Woman, Taarart, Morocco, 2005

Photograph by Alexandra Boulat

A Berber woman shows her hand, stained dark with henna for a wedding in the Moroccan town of Taarart. There are about 25 million Berbers—also known as Amazigh—living in Morocco and Algeria. They trace their roots back thousands of years before the seventh century Arab conquest that brought Islam to the region's mountains and deserts.

(Text adapted from and photo shot on assignment for, but not published in, "Among the Berbers: A Journey Through Morocco's High Atlas Mountains," January 2005, National Geographic magazine)

Lançamento de Livro com fotografias "Os carnavais sem platéia" de Carlos Vergara

Artista lança livro com Fotografias aque mostram o lado mais denso e ritualístico da folia no Rio, de 1972 a 1976.
Nos anos 1970, o artista plástico Carlos Vergara se lançou com uma máquina fotográfica nas ruas do Rio, em busca de um carnaval "mais sombrio". Algumas das fotos foram expostas em 1972, numa mostra no Museu de Arte Moderna do Rio. Outras, captadas depois, nunca foram expostas.


Fonte: Jornal O Globo, edição 27 02 08

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Já viram ou se Lembram deste equipamento? Velha película, e flash Frata.

Foto: Luiz Alves
Posted by Picasa

Getty imagens aceita oferta de US$ 2,4 bilhões de fundo

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, edição 26 02 2008.

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Acho que nos interessa prezados colegas fotógrafos.
Alessandro Souza

Garotas de Jorge por Flávio Damn

Fonte: Jornal O Globo, edição 26 02 08

A foto que virou Grafite por Walter Firmo

Fonte: Jornal o Globo, edição 26 02 2008

Aí Jorge Diehl,

Esta matéria postei em sua homenagem, espero que goste.

Abraços,
Alessandro Souza

Fotos da Reunião de Assembléia Candango Fotoclube dia 16 02 2008

Abraço a todos,
 
Alessandro Souza

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fotografia - Um tesouro de família

Imagens feitas por filhos e neto de Marc Ferrez
mostram novos ângulos do Brasil do século XX
Marcelo Bortoloti



Luciano Ferrez/Acervo Família Ferrez


A foto de Luciano Ferrez mostra um panorama de São Conrado, em 1933: praia deserta e a favela da Rocinha nascendo ao fundo



Entre os pioneiros da fotografia no Brasil, o nome mais conhecido e a obra mais monumental são de Marc Ferrez (1843-1923). Seu acervo, conservado durante décadas por sua família, pertence hoje ao Instituto Moreira Salles. Agora, os Ferrez voltam à cena, com uma exposição de preciosidades garimpadas em outro acervo, que permanecia guardado em família e foi doado no ano passado ao Arquivo Nacional: as 8.000 imagens registradas pelos filhos do fotógrafo, Júlio e Luciano, e por um de seus netos, Gilberto. São fotografias inéditas, de alta qualidade técnica e excelente estado de conservação, que mostram paisagens urbanas e cenas do cotidiano do Brasil e do exterior entre 1910 e 1950. Um retrato precioso de uma época pouco estudada, na qual apenas um nome se destaca fora dos círculos especializados: o de Augusto Malta, fotógrafo da prefeitura do Rio de Janeiro entre 1903 e 1936.

A exposição, que reúne 396 imagens da lavra de Júlio, Luciano e Gilberto Ferrez, tem curadoria de Pedro Karp Vasquez, grande estudioso da fotografia brasileira. Será inaugurada nesta semana no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, e em data ainda a ser definida segue para São Paulo. Ela revela talentos que tinham na fotografia uma atividade intensa, embora secundária. Júlio, que assim como Luciano trabalhava no ramo de distribuição de filmes, chegou a publicar um manual para fotógrafos não profissionais, O Amador Photographo, em 1905. Gilberto Ferrez, que se notabilizou como pesquisador de história da fotografia, desde os 18 anos não saía de casa sem uma câmera.



Gilberto Ferrez/Acervo Família Ferrez



O centro de São Paulo por Gilberto Ferrez, em 1931: o poderio econômico já se mostrava na publicidade

No período retratado, a linguagem fotográfica passava por grande transformação, provocada pelo avanço da tecnologia. Os pioneiros da fotografia trabalhavam com trambolhos de 5 quilos, que exigiam acessórios de peso três vezes maior. A partir da virada do século XX, esses equipamentos foram sendo gradualmente substituídos por máquinas mais leves e versáteis. Nos anos 20, já havia modelos de menos de 1 quilo, que permitiam fotos com a câmera na mão e maior mobilidade. Graças a isso, perdeu espaço o fotógrafo de câmera e tripé, especializado em imagens posadas. Essa mudança, associada aos filmes em rolo, que substituíram as pesadas chapas de vidro, favoreceu o desenvolvimento da fotografia amadora, que registrava o cotidiano sob um viés mais espontâneo. "Começam a surgir fotos feitas informalmente, no seio da família ou durante viagens. E os Ferrez vivenciaram essa transformação dentro de casa", diz Sérgio Burgi, coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles.

Outro aspecto importante do acervo é que ele registra as muitas transformações urbanas do Brasil da época. A cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, passou por duas grandes reformas. A primeira, mais conhecida, foi a do prefeito Pereira Passos, em nome de uma modernização urbanística. A segunda começou nos anos 1930, pela mão do prefeito Henrique Dodsworth, responsável, entre outras grandes obras, pela abertura da Avenida Presidente Vargas. Além do Rio, há imagens preciosas de monumentos na Bahia, Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais na primeira metade do século passado. O legado de Marc Ferrez para a fotografia brasileira é considerado, há muito tempo, um dos mais significativos da história. Vê-se agora que, direta ou indiretamente, sua contribuição foi ainda maior.

Júlio Ferrez/Acervo Família Ferrez



Marc Ferrez fotografado por seu filho Júlio, em 1915: acervo inédito por quase um século


outras fotos :



Fonte : Revista Veja edição 2049 - ano 41 - nº8
27 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Foto do Dia NGEO 21 02 2008


Pontoon Rafting, Grand Canyon National Park, Arizona, 2006

Photograph by Michael Nichols

Rafters aboard a motorized pontoon boat get a thorough soaking on the rain-swollen Colorado River in Arizona's Grand Canyon National Park. Each year, some 22,000 visitors board rubber paddle rafts, oar-powered wooden dories, and luxury motorized rafts to ply this storied stretch of the Colorado's waters.

(Photo shot on assignment for, but not published in, "The Unexpected Canyon," January 2006, National Geographic magazine)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Saiba Mais - Agência Magnum

Agência fixou registro documental

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O surgimento da Magnum se deu logo após a Segunda Guerra Mundial, quando seus fundadores perceberam o poder das imagens documentais, o impacto que elas exerciam sobre a opinião pública e a possibilidade de denunciar mazelas por meio de seus testemunhos.
Isso tudo, porém, só se tornou possível após uma das maiores revoluções ocorridas na história da fotografia, que foi a criação da câmera portátil de 35 milímetros, que permitia aos fotógrafos registrar cenas com baixa luminosidade sem o uso de tripé, o que também possibilitava que o fotógrafo se tornasse quase invisível na cena. Daí surgiram os flagrantes nos quais a expressão humana passou a ser captada em total naturalidade.
Henri Cartier-Bresson começou a fotografar em 1931, justamente no momento em que a câmera Leica passou a ser comercializada. Com a máquina portátil em punho, ele foi para a rua e, na busca de momentos decisivos, em que o mundo parecia entrar em total harmonia no visor de sua Leica, esboçou a síntese do fotojornalismo praticado até hoje.
Quando a fotografia contemporânea documental começou a se transformar, a partir dos anos 80, com maior uso da pose e da cor, por exemplo, Bresson votou contra a entrada na agência de fotógrafos dessa tendência, como o britânico Martin Parr. Foi derrotado e, aos poucos, deixou a fotografia e retornou ao desenho, que adotou como forma de expressão até sua morte, em 2004.
A Magnum funciona como uma cooperativa e representa 78 fotógrafos (entre mortos e vivos). Priorizam pautas próprias em detrimento de trabalhos por encomenda.
A nova geração de fotodocumentaristas incorporadas ao staff nos últimos anos injetou um novo fôlego à agência. Uma amostra disso foram os diversos prêmios ganhos pela equipe recentemente. (EC)

Fonte: Folha de São Paulo

Magnum reconta sua história em 50 imagens

Caixa Cultural exibe trabalhos famosos de Cartier-Bresson, Capa e Elliot Erwitt

Agência fundada em Paris em 1947 ganha exposição até 6 de abril na avenida Paulista; registros vão do cotidiano aos grandes fatos

Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/ Divulgação

"Place de L'Europe. Gare Saint Lazare', fotografia de Cartier-Bresson feita em Paris, em 1932

EDER CHIODETTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com um olho na tradição e outro na renovação, a mítica e mais aclamada agência de fotografias do mundo, a Magnum, tornou-se sexagenária no ano passado. Para comemorar a efeméride foram realizadas 180 exposições por diversos países.
São Paulo recebe a partir de hoje, na Galeria Paulista da Caixa Cultural, uma versão diferenciada desta mostra, com curadoria assinada pelo pesquisador João Kulcsár. Fundada em Paris, em 1947, pelos fotógrafos Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e George Rodger, a agência se notabilizou ao priorizar o flagrante, o momento decisivo idealizado por Bresson e a narrativa de forte acento autoral, tanto para retratar os grandes acontecimentos como o cotidiano mais banal observado nas ruas. Tal filosofia deu ao fotojornalismo uma dimensão humanística que ainda lhe faltava e ditou as regras da produção dos repórteres-fotográficos a partir de então.
As 50 fotografias que integram a mostra que chega agora a São Paulo são obviamente insuficientes para abarcar a diversidade do arquivo da agência, que conta com mais de 1 milhão de imagens.
Kulcsár optou por selecionar imagens clássicas, muitas das quais já fazem parte do nosso arquivo de imagens mentais da história, como a fotografia de Stuart Franklin em que um estudante chinês impede a passagem de tanques de guerra na praça Tiananmen, em Pequim, em 1989, ou a célebre imagem de Robert Capa que mostra o desembarque dos soldados americanos na Normandia, em 1944, conhecido como o Dia D, que culminaria com o fim da Segunda Guerra Mundial.
A magia inerente à fotografia, que a faz evocar tempos e espaços distintos do passado para reuni-los no exíguo espaço de uma galeria, permite ao visitante passar em revista, por exemplo, Fidel Castro no poder, o movimento estudantil em maio de 1968 na França, a Guerra do Vietnã, os conflitos em Gaza, o assassinato de John F. Kennedy, a guerra civil da Nicarágua e o ataque em Nova York em 11 de setembro de 2001.
Entre os módulos criados pelo curador, há flagrantes de pequenos gestos e imensa beleza, geralmente colhidos na rua, ao estilo dos "street photographers", sobretudo nos trabalhos de Bresson e Elliot Erwitt, além de retratos de personalidades como Che Guevara, Marilyn Monroe, James Dean e Salvador Dalí.
Para contrapor as imagens de autores e acontecimentos de décadas anteriores, há alguns poucos trabalhos da nova geração de fotógrafos da Magnum, com destaque para o premiado fotodocumentarista italiano Paolo Pellegrin, 44, especializado em zonas de conflito, e o francês Antoine D'Agata, 47, um dos mais vigorosos fotógrafos da atualidade, com obra dedicada aos personagens que trafegam, traficam, se vendem e se drogam nas noites das grandes metrópoles.

MAGNUM 60 ANOS
Quando: abertura hoje, às 19h30 (convidados); de ter. a sáb., das 9h às 21h; dom., das 10h às 21h; até 6/4
Onde: Caixa Cultural - Galeria Paulista (av. Paulista, 2.083, tel. 0/xx/11/3321-4400)
Quanto: entrada franca

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Foto do Dia NGEO 19 02 2008


Cabbage Coral, Kadavu Island, Fiji, 2004

Photograph by Tim Laman

Cabbage coral provides refuge to a bigeye fish in Great Astrolabe Reef off Fiji's Kadavu Island. More than 330 islands speckle Fijian waters, which hold nearly 4,000 square miles (10,350 square kilometers) of reef, a vital trove of marine biodiversity.

(Text adapted from and photo shot on assignment for, but not published in, "Fiji's Rainbow Reefs," November 2004, National Geographic magazine)



Fernando Lemos inaugura nova fase de galeria



São Paulo, terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Fernando Lemos inaugura nova fase de galeria

Olido, localizada no centro de SP, dará mais espaço para fotografia; Andujar e Benedicto vão ganhar exposições

Português radicado em SP desde 1954, Lemos terá exibidas imagens inéditas de sua família e do quarto centenário paulistano


Fotografia de Fernando Lemos na Oca, no Ibirapuera, em 1954


MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma série inédita de fotografias feitas para o quarto centenário de São Paulo de Fernando Lemos, 81, é uma das atrações da nova fase da Galeria Olido, no centro da cidade, que passa agora a exibir prioritariamente mostras fotográficas.
"Fernando Lemos Preto e Branco" exibirá cerca de 150 obras do fotógrafo, artista plástico e poeta português radicado em São Paulo desde 1954, justamente o ano em que a cidade comemorava seus 400 anos.
O diretor do CCSP (Centro Cultural São Paulo), Martin Grossmann, assina a curadoria da exposição, junto de dois curadores-assistentes, Henrique Siqueira e Monica Caldiron.
"A mostra marca essa nova etapa da galeria, e o nome do Fernando Lemos é importante por representar um artista com variada produção e com forte participação como gestor, à frente do próprio Centro Cultural", diz Siqueira. Lemos foi o segundo diretor do CCSP.
Entre as fotografias expostas, destaca-se um conjunto inédito de sete imagens feitas em 1954, nos preparativos de São Paulo para seu quarto centenário. São alguns dos primeiros registros de Lemos na cidade, onde se radicou ao fugir do regime salazarista em Portugal.
Há um outro conjunto de imagens inéditas, a série "Manhã de Domingo", feita nos anos 70, na qual Lemos faz instantâneos de seus três filhos ainda crianças em uma São Paulo pouco reconhecível hoje.
No entanto, a produção surrealista de Lemos, feita entre o final dos anos 40 e o início da década seguinte, continua a ser um dos pontos altos da fotografia de Lemos. Reconhecida recentemente em âmbito internacional, há 14 imagens dessa fase presentes na Olido.
Outros segmentos menos conhecidos da produção de Lemos são apresentados, como os livros da editora infanto-juvenil Giroflé, fundada por ele nos anos 60, logotipos, padronagens de cerâmica, desenhos e poemas, entre outros itens. "Acabei de voltar de Lisboa e ainda estou me preparando para a mostra", diz o fotógrafo.

Outras exposições
De acordo com Siqueira, o espaço terá mostras de Claudia Andujar e Nair Benedicto, ainda neste ano. E, dentro de sua política de resgatar produções do acervo municipal, a exemplo da mostra de B. J. Duarte (1910-1995), exibida no ano passado, será montada uma exposição com fotografias de Fredi Kleemann (1927-1974). Também foram abertas inscrições para o edital do programa anual de fotografia. Mais informações no site www.centrocultural.sp.gov.br.

FERNANDO LEMOS PRETO E BRANCO
Quando:
abertura hoje, às 19h30; de ter. a sex., das 9h às 21h30, sáb. e dom., das 12h30 às 20h; até 13/4
Onde: Galeria Olido (av. São João, 473, sobreloja, tel. 3331-8399)
Quanto: entrada franca

CCBB TRAZ "ECOTURISMO" DOS FERREZ

CCBB TRAZ "ECOTURISMO" DOS FERREZ

Segundo o curador Pedro Karp Vasquez, a exposição mostra uma faceta pouco conhecida da família Ferrez: a de pioneiros do "ecoturismo" brasileiro. São registros fora das rotas turísticas de então, como a fortaleza do Buraco, em Recife, o forte do Príncipe da Beira, em Mato Grosso, e as fotos na serra dos Órgãos (RJ), onde Gilberto fazia escaladas. Ou ainda passeios à ilha de Paquetá e outras áreas da baía da Guanabara, ainda impolutas.

A descoberta do passado - com quase 400 imagens inéditas feitas por filhos e neto do pioneiro da fotografia Marc Ferrez.




São Paulo, terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Mostra revela cenas raras da história

Segundo curador, filhos e neto de Ferrez eram amadores, mas fotografavam como profissionais devido a entusiasmo

Registros incluem desmonte do morro do Castelo e abertura do largo da Carioca, no Rio, e vale do Anhangabaú, em São Paulo

Divulgação

Foto de uma ressaca no mar no bairro da Glória, ainda sem o aterro do parque do Flamengo, tirada em 1921 por Luciano Ferrez, filho de Marc Ferrez; mostra entra em cartaz no CCBB do Rio

EDUARDO SIMÕES
DA REPORTAGEM LOCAL

Um raro conjunto de fotografias da primeira metade do século 20, feitas pela família Ferrez, estará exposto a partir do dia 25 de fevereiro em todo o segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. São 396 fotos inéditas de Júlio, Luciano e Gilberto, respectivamente filhos e neto de Marc Ferrez, pioneiro da atividade no Brasil. Não há previsão de a mostra vir a São Paulo.
As quase 400 imagens de "Família Ferrez: Novas Revelações" vêm de um universo de 4.000 negativos, descobertos no fim de 2005, quando uma equipe de pesquisadores estava começando um projeto de organização do acervo documental da família Ferrez. Segundo a curadora Julia Peregrino, o material estava acondicionado em sacos ou álbuns, sem identificação, e era apenas para "consumo doméstico".
"Propusemos higienizá-los, digitalizá-los e catalogá-los, terminando o processo com a exposição e a edição de um catálogo. Tudo será incorporado ao acervo da família, que foi doado em 2006 ao Arquivo Nacional", diz Peregrino, que vem tocando a seleção e identificação do material desde meados do ano passado.

Blocos
Cento e setenta imagens estarão expostas nas paredes do CCBB. As demais, em álbuns para o público folhear.
Feitas entre 1912 e 1958, as fotos foram divididas e exibidas em blocos temáticos. O "Nossa Terra" traz imagens feitas pelos Ferrez em viagens pelo Brasil. Em "Outras Terras", aparecem as viagens para o exterior. No bloco "Comentário Social", os curadores apresentam personagens da própria família Ferrez ou pessoas que trabalhavam para eles, uma seção particularmente interessante pelo registro do vestuário de época, da pele de raposa à camisa esfarrapada de um operário.
"Nesse período em que eles atuam ainda não se tem muita gente circulando pelo Brasil, fotografando. Nem mesmo a imprensa. A revista "O Cruzeiro" começou apenas em meados dos anos 40", afirma Pedro Karp Vasquez, também curador da exposição. "Muitas delas foram feitas em 1922, no centenário da Independência do Brasil, que ainda era um país jovem. Os Ferrez eram amadores, mas fotografavam como profissionais, por conta de seu entusiasmo pessoal pelo país."

Rio
Dentro do bloco dedicado ao Brasil estão cenas raras da história do Rio de Janeiro, onde vivia a família, como o desmonte do Morro do Castelo (entre 1921 e 1922), uma ressaca no mar no bairro da Glória (1921), antes de o parque do Flamengo existir, e a abertura do largo da Carioca (também feita entre 1921 e 1922). Já São Paulo aparece em uma fotografia de 1931, do hotel Esplanada, no vale do Anhangabaú.
A mostra terá ainda uma sala com diários de viagens da família, correspondência e álbuns originais. Para Vasquez, a exposição faz um resumo do aperfeiçoamento das técnicas de fotografia em parte do século 20. Os Ferrez começaram com máquinas que exigiam a troca de chassi a cada registro, passaram para os negativos de seis por nove centímetros, até chegarem ao formato de 35 mm.
O curador também destaca as fotos tiradas nas viagens ao exterior. "Quando eles fazem registros em Londres, Paris ou Florença, são imagens raras também porque havia poucos brasileiros fotografando lá. Se viajar era reservado aos poucos, fotografar era aos pouquíssimos", diz Vasquez.

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Ei Pessoal,
Para quem gosta de boas exposições, tá aí uma dica, fotografias dos descendentes de Marc Ferrez.

Abraço à todos,

Alessandro Souza

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Foto do Dia NGEO 18 02 2008


Pines and Palm Trees, Big Cypress National Preserve, Florida, 1996

Photograph by Raymond Gehman

Sunset bathes Florida's Big Cypress National Preserve in an orange glow. The preserve, 720,000 acres (291,375 hectares) of primordial swamp on Florida's southwest coast, is home to the elusive Florida panther and an impressive diversity of birds, among other unique fauna and flora. But human development in and around the area threatens to send this fragile ecosystem into a tailspin.

(Text adapted from and photo shot on assignment for, but not published in, "In Big Cypress Country," March/April 1997, National Geographic Traveler magazine)