EUA
Sábado, 9 de fevereiro de 2008, 08h37 Atualizada às 08h37
A única pista era uma foto preta e branca que mostrava um homem segurando um menino nos braços, ambos utilizando roupas de um período entre o fim da década de 50 e início da década de 60.
Apesar das investigações, a polícia havia conseguido determinar apenas que ele tinha morrido afogado. Porém, no mês passado, descobriu-se que se tratava de Andrew Bookless e qual era sua história.
Bookless foi identificado por meio de exames da arcada dentária depois que se soube que ele era de Massachusetts. A professora aposentada Terry Yacubich reconheceu um edifício atrás do homem na fotografia que a vítima carregava.
A família não tinha notícias de Bookless quando ele morreu. A fotografia estava intacta em uma moldura de vidro, perto de seu coração, sob camadas de roupas de inverno.
Foto em jornal
Em janeiro o investigador Joe Fiebich enviou a foto para o jornal Berkshire Eagle. Ao vê-la, Terry reconheceu o auditório da igreja do vilarejo onde ela viveu por 47 anos. "No momento em que eu vi a imagem, eu sabia exatamente onde era", disse Terry, 59 anos.
A professora aposentada entrou em contato com o amigo Donald Mullins, detetive de polícia, também aposentado, que foi até o local e descobriu um terreno em frente à igreja, onde morava a família de Bookless antes da casa ser destruída em um incêndio.
Um médico legista de Nova York confirmou a identidade da vítima, o corpo foi liberado e seus quatro irmãos notificados na última semana. Eles disseram que o homem da foto era o avô de Bookless e que seus pais, John e Marianna Bookless, tinham morrido em 1994 e 2004. A família também o considerava morto desde a morte da mãe.
A polícia ainda tenta determinar se Bookless se suicidou, se a morte foi um acidente ou se ele se envolveu com pessoas que o assassinaram. O investigador Patrick Bosley, um dos que tentaram solucionar o caso na década de 90, tentou levar o mistério à televisão. Ele acreditava desde o princípio que o homem da foto fosse alguém muito importante para Bookless.
O corpo dele foi sepultado em Nova York, mas a família poderá removê-lo se desejar. Para Terry, que ajudou a solucionar o mistério de 15 anos, o importante é que Bookless descanse em paz.
AP
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fonte: Portal do Terra/notícias mundo
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